sábado, 27 de novembro de 2010

SOBERANO, O Brasil Visto de Cima

Novo projeto do Núcleo Cidade Futuro e Biosphera Cinema e vídeo retrata o Brasil de um ângulo diferente: visto das alturas.

Soberano, nasce da paixão por um país contraditório, grandioso, e desigual. A idéia original, nasce da necessidade de fazer um vídeo que mostre as diferenças do país, de norte a sul, as belezas da Amazônia em contraste com as cidades e portos de Manaus, do Pantanal ao centro de São Paulo, um projeto tão amplo contaria com orçamento pesado (inicialmente não seriam imagens aéreas) que o inviabilizariam, já que depende de leis de incentivo. 

Mesmo sendo imagens aéreas, o poder de aproximação do equipamento é imenso, captando o 
acontecimento de forma sutil, e com uma carga realista ainda mais eficiente.

A idéia então era criar algo similar a este projeto, mas com custo mais reduzidos, ou seja, estadias, numero de equipe e equipamentos deveriam ser reduzidos, mas sem perder qualidade e originalidade. Nasce assim, a idéia de fazer um filme documentário totalmente com imagens aéreas, com equipamentos de última geração que garantem a estabilidade das imagens. Muitos destes equipamentos vemos através dos telejornais diários como Jornal nacional e outros, que se valem das imagens aéreas para mostrar acontecimentos urbanos como invasão de favelas ou perseguições de veículos. Com os acessos aos equipamentos de alta resolução (full HD), e redução dos custos relacionadas com alta tecnologia de imagens, os dias atuais são os ideais para produções que antes seriam impensáveis em países como o Brasil. Outros diretores realizaram alguns trabalhos alternativos de grande qualidade no país como Marcelo Massagão com "Nós que aqui Estamos por Vós Esperamos" onde ele se utiliza de imagens históricas colocadas sobre as musicas de Wim Mertens. Já no Exterior Godfrey reggio realizou a trilogia Qatsi, com imagens do mundo associadas a música de Philip Glass (sem narração).


 Seria impossível fugir de certas realidades neste filme, uma delas é o crime de degradação ambiental 
sofrida nas florestas Brasil a fora, queimadas e retiradas de madeira da floresta ainda são acontecimentos 
recorrentes, e também podem ser vistos lá de cima.


Ás vezes uma imagem vale mesmo por mil palavras.

SOBERANO (Estilo cinematográfico)
A trilha sonora deste documentário possui grande importância pois o desenrolar tem a velocidade e o tom ditados por ela. Praticamente não existem diálogos ou narração durante todo o documentário, somente em pontos específicos, o que deverá ocupar cerca de 30% do filme. Para esta narração estamos na seleção de pessoas, mas nota-se claramente a busca de uma voz como a de Ferreira Martins (Bradesco, Hyundai), mas ainda em negociação. Já na trilha sonora, buscamos em Antônio Pinto o som ideal, que deverá compor em parceria com grupo uakti, na construção de uma trilha que lembre um pouco a obra de Philip Glass. Enquanto a primeira parte do filme trata da relação entre a natureza e a sociedade moderna, como indústrias, fábricas, extração de minerais e petróleo, já a segunda parte, através da justaposição da imagens de culturas locais e lugares inóspitos como o Sertão Nordestino e Brasil Central, mistura imagens antigas (construção de Brasilia), mistura com a da vida moderna, expõe o custo do "progresso" humano, ao mesmo tempo que mostra casos que deram certo entre a relação progresso/natureza/sociedade. Grande parte do filme acaba sendo ocupadas pelas belissimas imagens aéreas de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, e recantos naturais como a Amazônia, Lenções Maranhensses, Pantanal, e litoral, assim como algumas ilhas oceânicas como Fernando de Noronha e Trindade.

SOBERANO, O Brasil Visto de Cima - realização Fabrício Leminski. trailer teste do projeto (não oficial), demonstração identidade visual e musical.  trailer: este vídeo demonstrativo revela em um único take, as grandes diferenças sociais do país.  A grandeza das favelas do Rio, em contraste com os bairros nobres.   Imagens Cesar Moraes e Marcelo Guru (não oficiais), montagem Adilson Bruno.


Manaus impressiona os estrangeiros que acham que as cidades brasileiras na Amazônia tem  infra-estrutura precária e impressiona até mesmo nós brasileiros, com tamanha onda de revitalização urbana e grandes obras - é uma metrópole em transformação.


A realidade dos grandes centros econômicos nacionais também estarão no foco da
produção, que irá retratar o poder e a riqueza comercial do Brasil.


No geral é um filme otimista, que retrata um país pronto para o futuro e desenvolvimento econômico, um país grandioso e com potencial enorme, mas não se priva de retratar também suas mazelas quando necessário. Como resultado final o filme lança uma imensa dúvida sobre a idéia de progresso, com seqüências que alternam imagens serenas com outras assustadoras e dilacerantes. Um espetáculo de imagem e som, um trabalho original, um estímulo emocional, espiritual, intelectual e estético. O filme visa uma harmonia perfeita entre direção, fotografia e trilha sonora, as três perfeitas e conduzidas por AYSSO Filmes e Biosphera Cinema e Vídeo respectivamente. Outro ponto de destaque na obra é a sua estrutura não-narrativa, que poderia facilmente se tornar um desastre, mas que é conduzida de uma forma que consegue passar sua mensagem de uma forma até mais eficiente do que seria por uma linha narrativa comum. 

Vídeo de uma das empresas em licitação para a realização do filme. Nota-se ai, 
a tecnologia empregada na realização de imagens fantásticas e com grande estabilidade.
 Pegando detalhes, ao mesmo tempo que valoriza a grandeza dos lugares retratados.  

Future nouveau projet et le Film City Center et biosphères vidéo montre le Brésil sous un angle différent: depuis la hauteurs. Souverain, né d'une passion pour contradictoires pays grand, et inégalement. L'idée originale, née de la nécessité de faire une vidéo montrant les différences du pays, du nord au sud, la beauté de l'Amazonie en contraste avec les villes et ports de Manaus, du Pantanal au centre de Sao Paulo, une projet impliquerait que le budget lourd de large (d'abord images aériennes ne sont pas) au pouvoir que depuis dépend de lois d'incitation. L'idée était alors de créer quelque chose similaire, mais avec un moindre coût, ou séjours, nombre de personnel et du matériel devrait être réduit, mais sans perte de qualité et d'originalité. Ainsi est née l'idée de réalisation d'un film documentaire entièrement avec des images aériennes, avec des équipements dernier cri pour assurer la la stabilité des images. Beaucoup de ces installations voir à travers les programmes des nouvelles quotidiennes comme le National Journal et d'autres qui s'appuient sur des images aériennes à afficher des événements tels que les taudis urbains ou de l'invasion véhicules poursuites. SOUVERAIN (style cinéma) La bande originale de ce documentaire a une grande importance parce que le cours a la vitesse et la tonalité dicté par elle. Presque pas de dialogue ou d'une narration au long du documentaire, seulement à des points spécifiques, ce qui devrait occuper environ 30% du film. Dans la bande-son, on cherche l'idéal sonore Antonio Pinto, qui composent en partenariat avec le groupe Uakti, de construire une piste qui ressemble un peu le travail de Philip Glass.

SOUVERAIN, le Brésil Visa Up - Fabricio Leminski réalisation. Test Project remorque (non officiel), démontrant une identité visuelle et musicale. Trailer: Cette vidéo démo montre en une seule prise, de grandes différences sociales dans le pays. L'ampleur des favelas de Rio, à la différence de la banlieue. Photos Cesar Moraes et Marcelo Guru (non officiel), Adilson Bruno assemblage. Dans l'ensemble c'est un film optimiste qui met en scène un pays prêt pour le développement futur et économique, et un grand pays avec un potentiel énorme, mais prive également lui-même de ses maux se rétracter en cas de besoin. Un spectacle de la vue et le son, une œuvre originale, un stimulant émotionnel, spirituel, intellectuel et esthétique. Le film vise à une harmonie parfaite entre la direction, la photographie et la bande son, le parfait et dirigée par trois films AYSSO biosphères, Film et vidéo, respectivement. Un autre point fort du livre réside dans sa structure non-narrative, qui pourrait facilement devenir une catastrophe, mais elle est menée d'une manière qui peut faire passer votre message de manière encore plus efficace que par un fil narratif commun.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

NAS TERRAS DO RIO SEM DONO - Parceria Aysso Filmes, Núcleo Cidade Futuro e Biosphera Cinema e Vídeo

Um novo olhar sobre a ditadura e reforma agrária no Brasil

Um dos trabalhos recentes que estamos encaminhando é o documentário Nas Terras do Rio Sem Dono, e tem como objetivo retratar as reais razões que motivaram o Golpe Militar de 1964. Estas razões, embora muitos ainda não saibam, serie o inicio da Reforma Agrária no Brasil, que deveria ser impedida a qualquer custo, ou seja, acabou resultando no Golpe de 64. O Projeto do documentário foi viabilizado através do Núcleo de Projetos Cidade Futuro (setor audiovisual). E é baseado na obra literária de Carlos Olavo.


Arte inicial de divulgação do documentário

Talvez seja possível falar de nossa moderna ficção cinematográfica (talvez seja mais exato falar no plural, de nossas modernas ficções cinematográficas, porque a vontade comum gerou diferentes modelos de ficção) como forma(s) nascida(s) de um impulso documentário, da mesma forma podemos falar do moderno documentário cinematográfico (e de novo: melhor falar no plural) como forma nascida de uma vontade de ficção. Nas Terras do Rio Sem Dono é um dos muitos filmes documentários que retratam a questão da Reforma Agrária no Brasil, muitos antes já o Fizeram, como Terra Para Rose, Cabra Marcado para Morrer, ou mesmo Jenipapo e Rebelião em Milagro. Mas são raros os trabalhos que constroem uma ligação tão clara e intensa entre as razões que motivaram o inicio do Movimeno Sem Terra no país e o Golpe Militar de 64. O documentário faz todo o possível para não falar de memória: procura anotar de modo objetivo aquele exato fragmento de realidade que se encontra diante da câmera – mais exatamente: aquele exato fragmento de realidade que se movimenta empurrado pela presença da câmera, porque neste documentário a câmera age mais do que em qualquer outro: não se limita a observar, registrar e comentar a ação, ela cria a ação. Age como a câmera de um filme de ficção, age mais que a câmera de um filme de ficção: deflagra uma situação e participa dela, radicaliza a intervenção do cinema mesmo quando sua presença parece se reduzir à função de observador que não interfere na cena filmada. O cinema, bem precisamente a câmera, aqui deflagra a cena. Não controla a cena, mas deflagra a cena que logo escapa de seu controle e no processo termina por inverter os papéis. A câmera determina que a cena aconteça e ao acontecer a cena determina como a câmera deve se comportar. O fillme registra imagens mais ou menos assim como Graciliano anota na prisão as histórias dos outros presos politicos em Memórias do Cárcere. Depois, na montagem, procura guardar estas anotações com a espontaneidade do instante em que foram anotadas. Quer dizer: é assim mas não é assim tão simples. Eu, como realizador agi na montagem tal como agi durante a filmagem. Interferi sim, cortei, montei, organizei as imagens numa certa ordem e aqui e ali, por meio de uma narração ou comentário, o video então apresenta e explica algo da questão filmada ou do modo de filmar. Enquanto o filme está na tela o espectador nem sente esta interferência, porque se deixa levar principalmente pela ação viva dentro da imagem. É natural.


Não e possível saber ao certo – nem é importante saber ao certo – se a pintura é que mostrou ao cinema, através da experiência das colagens, que um pedaço de objeto qualquer arrancado do mundo e colado numa tela passa a ser duas coisas ao mesmo tempo: sem deixar de ser aquilo que é de verdade passa a ser aquilo que passou a ser depois de transformado em verdade artística. Não é possível saber ao certo se a pintura ensinou ao cinema ou se o cinema aprendeu com a pintura. Mas certamente Braque e Schwitters, entre outros pintores, influíram no modo de ver de toda a gente ao colar num quadro um pedaço de jornal, ou de uma caixa de fósforos, ou de um maço de cigarros, ou de um rótulo de um produto qualquer. Toda a gente aprendeu então a ver cada coisa como duas, a coisa como ela é e a coisa como ela é na estrutura da obra. Na pintura do tempo do cinema, no cinema como na pintura o fragmento do real passou a ser percebido enquanto fragmento do real e enquanto parte de um quadro ou de um filme. A estrutura da obra retira o fragmento do real para transforma-lo num todo à parte. O filme interfere, compõe, manipula, e o espectador sabe que isto é natural. A construção cinematográfica pode levar o espectador diante do filme a sentir a imagem primeiro a realidade documentada e só depois como ela é documentada, primeiro a realidade como se ela estivesse lá, presença viva, e só depois como realidade artística; a sentir a imagem com naturalidade, como imagem não manipulada nem intermediada. Mas no cinema o fragmento que passa na tela vive de fato e como representação, a cena que parece viva ali como referência do que é vivo fora dela. Ver, no cinema, na pintura, no desenho, na gravura, em toda a construção feita para o olhar, não se limita a ficar preso ao imediatamente visível. E mais do que qualquer outro modo de fazer cinema, o documentário deixa os olhos do espectador livres para passear através das imagens presas ao que se passou no instante da filmagem para perceber, sentir, ver até além do que está imediatamente visível no quadro.

Primeiro tratamento da abertura do documentário de
"Nas Terras do Rio Sem Dono".

CONTEXTO HISTÓRICO DO DOCUMENTÁRIO NAS TERRAS DO RIO SEM DONO

O livro Nas Terras do Rio Sem Dono, que deu origem ao documentário, foi baseados em fatos reais ocorridos em Minas Gerais, na cidade de Governador Valadares. o livro foi feito como uma ficção inspirada num fato real, a luta pela terras, os glileiros e posseiros da região, mortes, e represão. A maioria do documentário retrata este periodo através de fotos e imagens antigas, mantendo o padrão predominante em preto e branco, que só é quebrado pelo momento das entrevistas. O filme é feito dos encontros com o jornalista e autor do livro Carlos Olavo, fundador do jornal O Combate, que lutava fortemente a favor de uma imprensa livre, e a favor dos mais fracos. Também estão presentes outros entrevistados que participaram dos movimentos políticos e/ou testemunharam o periodo. O documentário, assim, é um filme sobre um livro de ficção baseado em fatos reais e principalmente, sobre o que se passou com os camponeses retirados de suas terras, e os coroneis represores. Carlos Olavo, atua como um guia através dos acontecimentos, dentro da imagem, autor e personagem da história, conversa com pessoas da época, e vai em busca de pessoas reais, que inspiraram seus personagens,  que para fugir de perseguições políticas mudaram de nome. O filme se ocupa de gente comum e a história que ele nos conta pode ser apanhada pelos olhos do espectador, numa certa medida, como uma outra representação do impulso que gerou o cinema do instante em que a filmagem de Nas Terras do Rio Sem Dono foi realizada, e o livro original concluido. As Ligas Camponesas vinham sendo criadas desde meados dos anos 50 com o objetivo de conscientizar e mobilizar o trabalhador rural na defesa da reforma agrária. Durante o governo de João Goulart (1961-64), o número dessas associações cresceu muito e, junto com elas, também se multiplicavam os sindicatos rurais. Os camponeses, organizados nessas ligas ou em sindicatos ganharam mais força política para exigir melhores condições de vida e de trabalho. A renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961, após apenas sete meses de governo, abriu uma grave crise política, já que seu vice, João Goulart, não era aceito pela UDN e pelos militares, que o acusavam de promover agitação social e de ser simpático ao comunismo. Assim como esses setores eram contrários à posse de Jango, existiam outros que defendiam o cumprimento da Constituição, como o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. O impasse foi resolvido com a adoção do regime parlamentarista de governo, aprovado pelo Congresso. Com esse regime, Jango era apenas chefe de Estado, sendo que o poder efetivo de decisão estava nas mãos de um primeiro-ministro escolhido pelos deputados e senadores. Diante da crise econômica, o regime parlamentarista imposto pelos conservadores, se mostrava ineficiente, com a sucessão de vários primeiros-ministros, sem que a crise fosse atenuada. Esse cenário fortalecerá o restabelecimento do presidencialismo, conquistado através de um plebiscito em 6 de janeiro de 1963. Reassumindo a plenitude de seus poderes, Jango lançou as reformas de base apoiadas por grupos nacionalistas e de esquerda.. Elas incluíam a reforma agrária, a reforma do sistema bancário, a reforma tributária e a reforma eleitoral. Muitos comícios foram organizados em apoio às reformas, destacando-se um comício-gigante realizado na Central do Brasil do Rio de Janeiro em 13 de março. A mobilização popular nos comícios assustava as elites que, articuladas com as forças armadas e apoiadas pelos setores mais conservadores da Igreja, desferiram um golpe de Estado em 31 de março de 1964. No dia seguinte, o controle dos militares sobre o país era total e, no dia 4, Goulart se auto-exilou no Uruguai, sem impor qualquer resistência aos golpistas, temendo talvez o início de uma guerra civil no país. Iniciava-se assim um dos períodos mais obscuros da história do Brasil, com 21 anos de ditadura militar que promoveu uma violenta onda de repressão sobre os movimentos de oposição, além de ter gerado uma maior concentração de renda, agravando a questão social, produzindo mais fome e miséria. Os "anos de chumbo" da ditadura ocorreram após o AI5 (Ato Institucional número 5), no final do governo Costa e Silva (1968), estendendo-se por todo governo Médici (1969-1974).

O Realizador Eduardo Coutinho, considerados um dos maiores
documentaristas do Brasil tem a Terra, e a Reforma Agrária como
temas recorrentes em suas obras cinematográficas.

Cabra Marcado para Morrer, de Coutinho retrata as questões Agrárias
 atravésdo opresão exercida pelos latifundiários

Carlos Olavo da Cunha Pereira (Por Fernanda Melo, Núcleo Cidade Futuro)

Nascido em 16 de março de 1923, em Abaeté, Carlos Olavo da Cunha Pereira teve a política presente em sua vida desde o berço. Embalado pelas histórias que ouvia de seu avô, senador da República, e do pai, deputado federal, foi formado numa família marcada pela intensa atuação política; o irmão Simão da Cunha Pereira foi deputado por vários mandatos. Quando jovem, à época residindo em Juiz de Fora, abandonou o curso de Odontologia faltando dois meses para concluí-lo, para mergulhar na Campanha “O Petróleo é Nosso”, que culminou na criação da Petrobras. Entrou para a militância política e iniciou as atividades profissionais no Jornalismo, na Belo Horizonte da década de 1940. Carlos Olavo atuou no Jornal do Povo, de Belo Horizonte, comprometido com lutas sociais e políticas de esquerda. Por esse motivo foi destacado para desenvolver uma série de reportagens especiais no Vale do Rio Doce onde cresciam os conflitos rurais por causa dos despejos em massa de posseiros. O Jornal do Povo encerrou suas atividades e Carlos Olavo decidiu se transferir para Governador Valadares, onde havia realizado as reportagens sobre a região do rio Doce, com ampla repercussão. Era meados da década de 1950, Carlos Olavo decidi criar o jornal satírico O Saci, que levava no cabeçalho a figura do moleque travesso sentado em frente a uma máquina de escrever. Fala de todos, não briga com ninguém, era seu slogan. Lentamente, a luta pela terra, o assassinato de posseiros, a exploração dos trabalhadores urbanos, a violência urbana, as ações policiais arbitrárias e a corrupção de políticos foi transparecendo nas páginas do jornal. O Saci já não correspondia às intenções da linha editorial do jornal. Um concurso público foi promovido junto à população e, eis que surge um novo nome para o jornal: O Combate. O jornal era “desabusado”, como gosta de afirmar seu idealizador. Publicava sem censura o que ocorria na cidade e região, estampando as fotos dos mandantes dos crimes de latifúndio. As ameaças eram muitas, mas os apoios maiores ainda, com muita propaganda do comércio e uma tiragem expressiva, o jornal se mantinha com saúde financeira e independência política. Quando a edição semanal chegava às bancas, na manhã de domingo, era disputada e rapidamente se esgotava. As tensões cresceram muito com o anúncio das Reformas de Base pelo presidente João Goulart. No início de março de 1964, os fazendeiros locais pregavam abertamente contra a possibilidade de ser efetivado o decreto da Superintendência de Reforma Agrária (SUPRA) e a execução do plano piloto da reforma agrária na Fazenda do Ministério. O presidente perdia apoio por causa da decisão de desapropriar as terras não produtivas às margens de rodovias, ferrovias e açudes federais com o objetivo de destiná-las aos trabalhadores rurais para se efetivar a reforma agrária no País. A atuação d’O Combate foi interrompida exatamente no dia 31 de março de 1964, quando teve sua sede praticamente destruída por um grupo paramilitar a serviço de setores latifundiários locais. O referido episódio foi possível porque o Golpe Militar de 1964, que derrubou o presidente João Goulart, implantou uma ditadura e acabou com as liberdades sindicais. O governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, mandou a Polícia Militar dar proteção e retirar Carlos Olavo, que deixou Governador Valadares juntamente com o Chicão, líder dos trabalhadores rurais e posseiros. Carlos Olavo foi levado para Belo Horizonte, deixando sua esposa e filhos em Governador Valadares. De Belo Horizonte, rumou para Brasília, sob a proteção de seu irmão, o deputado federal Simão da Cunha. Depois, seguiu para o exílio na Bolívia, onde trabalhou como jornalista para a campanha de Paz Estenssoro, eleito em agosto de 1964, porém, derrubado por golpe militar em novembro do mesmo ano.  Em seguida, Carlos Olavo foi para o exílio no Uruguai, onde terminou o livro Nas Terras do Rio Sem Dono. Ao retornar ao Brasil, em 1979 (Lei da Anistia), trabalhou em alguns jornais da capital e foi assessor de imprensa do antropólogo Darcy Ribeiro, durante sua curta passagem como Secretário de Estado da Educação de Minas Gerais; assumindo depois o cargo de jornalista da Imprensa Oficial Mineira. Após longos anos separado da família, Carlos Olavo vive atualmente em Belo Horizonte, na companhia de sua esposa, Dona Zuca, e de sua filha mais velha, Tânia Mara da Cunha Pereira, tendo sempre por perto os outros filhos e netos. Os muitos episódios da disputa pela terra no Vale do Rio Doce foram imortalizados no romance Nas Terras do Rio Sem Dono, publicado em 1988.

Créditos: Texto e Revisão - Fernanda Melo - Edição - Haruf Salmen


No filme Jenipapo de Monique Gardenberg, um padre e um repórter
 envolvem-se nas lutas dos sem-terra do Nordeste. A insistência do jornalista
 ameaça a vida do padre e de pessoas próximas a ele.

Sônia Braga no filme Rebelião em Milagro de Robert Redford

Terres du fleuve sans propriétaire un nouveau regard sur la
dictature et la réforme agraire au Brésil

Un des travaux récents que nous envoyons est le documentaire Dans le Land de la rivière sans maître, et vise à représenter les véritables raisons derrière le coup d'Etat militaire de 1964. Ces raisons, bien que beaucoup ne connaissent pas encore, la série au début de la réforme agraire au Brésil, qui devrait être évitée à tout prix, c'est à dire, de déboucher sur le coup de 64. documentaire du projet a été financé par le Centre pour l'avenir des projets de la ville (secteur audiovisuel). Il est basé sur l'œuvre littéraire de Carlos Olavo.

Peut-être qu'il est possible de parler de notre film de fiction moderne (peut-être plus exact de parler au pluriel, de nos films de fiction moderne, parce que la volonté commune généré différents modèles de la fiction) comme une forme (s) né (s) d'une impulsion documentaire, les mêmes Comment pouvons-nous parler du film documentaire moderne (et encore, pour mieux parler au pluriel) comme une forme née d'un désir de fiction. Terres sans propriétaire de la rivière est l'un des nombreux films documentaires qui présentent la question de la réforme agraire au Brésil, beaucoup l'ont fait avant, comme la Terre pour Rose, de chèvre marqué pour la mort, ou même Jenipapo et Milagro Beanfield War. Il existe peu de travaux qui construisent un lien clair et fort que parmi les raisons pour le début des mouvements de paysans sans terre dans le pays et le coup d'Etat militaire de 64 ans. Le documentaire fait de son mieux pour ne pas parler de la mémoire, de recherche d'annoter si cette pièce précise objective de la réalité qui est face à la caméra - plus exactement: l'une seule pièce exacte de la réalité qui se déplace poussé par la présence de la caméra, parce que ce documentaire caméra agit plus que tout autre: non seulement observer, enregistrer et de commenter l'action, il crée l'action. La caméra agit comme un film de fiction, la caméra agit plus d 'un film de fiction: une situation déclenche et participe à elle, radicalise l'intervention du film, même si leur présence semble réduire la fonction d'observateur qui n'interfère pas avec la scène shot . Le cinéma et la caméra précisément, ici déclenche une scène. Ne contrôle pas la scène, mais déclenche la scène bientôt échapper à leur contrôle et le processus se termine en inversant les rôles. L'appareil détermine la scène de se produire et se produisent sur les lieux détermine la façon dont la caméra doit se comporter. Les images fillme dossiers plus ou moins en prison Graciliano écrit les histoires des autres prisonniers politiques dans les mémoires de prison. Puis, à l'Assemblée, vise à mettre ces notes avec la spontanéité du moment a été enregistré. Voulez-vous dire, mais il n'est pas si simple. J'ai agi à titre d'administrateur à l'Assemblée a agi comme pendant le tournage. Oui atteinte, couper, assembler, organiser les images dans un certain ordre et çà et là, à travers une narration ou commentaire, puis la vidéo montre et explique quelque chose du point de tir ou alors de filmer. Alors que le film est sur l'écran, ni le spectateur se sent cette ingérence, parce qu'elle est dirigée principalement par l'action vivante dans l'image. Il est naturel. Pas possible de savoir à coup sûr - et il n'est pas important de savoir à coup sûr - si la peinture est que le film montre, à travers l'expérience des collages, qui un morceau de n'importe quel objet dans le monde sortit et collé sur un écran devient deux choses à la fois : sans cesser d'être ce qui se passe vraiment à ce qui allait se transformer en vérité artistique après. Vous ne pouvez pas savoir avec certitude si la peinture est enseignée au cinéma ou le cinéma a appris à peindre. Mais assurément, Braque et Schwitters, entre autres peintres, influencé la façon de voir tout le monde dans une table lorsque vous collez un morceau de journal ou une boîte d'allumettes ou un paquet de cigarettes, ou de l'étiquette de tout produit . Tout le monde maintenant appris à voir chaque chose comme deux, la chose comme elle est et la chose telle qu'elle est dans la structure de l'œuvre. À l'époque du film de peinture, au cinéma et à la peinture le fragment de la réalité est venu à être perçu comme un fragment de la réalité et dans le cadre d'une image ou un film. La structure de l'œuvre enlève le fragment de la réalité pour la transformer en un seul morceau. Le film mêle, compose, manipule, et le spectateur sait que cela est naturel. La construction du film peut prendre le spectateur avant que le film se sentir la première image documenté la réalité et ensuite seulement comme il est documenté dans la réalité d'abord comme si elle était là, présence vivante, puis en tant que réalité artistique, de se sentir l'image avec Naturellement, comme l'image n'est pas manipulé ou de la médiation. Mais dans le cinéma en passant par le fragment de l'écran et de vivre comme une représentation de fait, la scène semble y vivre comme une référence qui vit à l'extérieur. Voir, dans le film, peinture, dessin, gravure, tout au long de l'immeuble mis à chercher, non pas simplement collée à l'immédiatement visible. Et plus que tout autre mode de réalisation de films, le documentaire laisse les yeux du spectateur libre d'errer à travers les images ci-joint à ce qui s'est passé au moment de la fusillade pour voir, sentir, voir comment bien au-delà ce qui est immédiatement visible dans l'image.

Peut-être qu'il est possible de parler de notre film de fiction moderne
(peut-être plus exact de parler au pluriel, de nos films de fiction moderne, parce que la volonté commune généré différents modèles de la fiction) comme une forme (s) né (s) d'une impulsion documentaire, les mêmes Comment pouvons-nous parler du film documentaire moderne (et encore, pour mieux parler au pluriel) comme une forme née d'un désir de fiction. Terres sans propriétaire de la rivière est l'un des nombreux films documentaires qui présentent la question de la réforme agraire au Brésil, beaucoup l'ont fait avant, comme la Terre pour Rose, de chèvre marqué pour la mort, ou même Jenipapo et Milagro Beanfield War. Il existe peu de travaux qui construisent un lien clair et fort que parmi les raisons pour le début des mouvements de paysans sans terre dans le pays et le coup d'Etat militaire de 64 ans. Le documentaire fait de son mieux pour ne pas parler de la mémoire, de recherche d'annoter si cette pièce précise objective de la réalité qui est face à la caméra - plus exactement: l'une seule pièce exacte de la réalité qui se déplace poussé par la présence de la caméra, parce que ce documentaire caméra agit plus que tout autre: non seulement observer, enregistrer et de commenter l'action, il crée l'action. La caméra agit comme un film de fiction, la caméra agit plus d 'un film de fiction: une situation déclenche et participe à elle, radicalise l'intervention du film, même si leur présence semble réduire la fonction d'observateur qui n'interfère pas avec la scène shot . Le cinéma et la caméra précisément, ici déclenche une scène. Ne contrôle pas la scène, mais déclenche la scène bientôt échapper à leur contrôle et le processus se termine en inversant les rôles. L'appareil détermine la scène de se produire et se produisent sur les lieux détermine la façon dont la caméra doit se comporter. Les images fillme dossiers plus ou moins en prison Graciliano écrit les histoires des autres prisonniers politiques dans les mémoires de prison. Puis, à l'Assemblée, vise à mettre ces notes avec la spontanéité du moment a été enregistré. Voulez-vous dire, mais il n'est pas si simple. J'ai agi à titre d'administrateur à l'Assemblée a agi comme pendant le tournage. Oui atteinte, couper, assembler, organiser les images dans un certain ordre et çà et là, à travers une narration ou commentaire, puis la vidéo montre et explique quelque chose du point de tir ou alors de filmer. Alors que le film est sur l'écran, ni le spectateur se sent cette ingérence, parce qu'elle est dirigée principalement par l'action vivante dans l'image. Il est naturel. Le contexte historique du documentaire sur la terres de la rivière sans propriétaire Livre des terres dans la rivière sans propriétaire, qui a conduit à l'documentaire a été basée sur des événements réels qui ont eu lieu dans le Minas Gerais, dans la ville de Governador Valadares. Le livre a été fait comme une fiction inspirée par un fait réel, la lutte pour la terre, et les squatters glileiros dans la région, les décès, et de la répression. La plupart du documentaire dépeint cette période à travers d'anciennes photos et des images, de maintien de la tendance prédominante en noir et blanc, qui n'est interrompu que par le moment des entrevues. Le film est fait de rencontres avec le journaliste et auteur du livre Carlos Olavo, fondateur du journal, qui a combattu la lutte contre fortement en faveur d'une presse libre, et en faveur des plus faibles. Sont également présents d'autres répondants qui ont participé à des mouvements politiques et / ou témoins de la période. Le documentaire, il est donc un film sur un livre de fiction basée sur des faits et surtout sur ce qui s'est passé pour les paysans de leurs terres, et les colonels represores. Carlos Olavo, agit comme un guide à travers les événements dans l'image, auteur et personnage de l'histoire, parler avec les gens de l'époque, et va à la recherche de personnes réelles qui ont inspiré ses personnages, qui pour échapper aux persécutions politiques ont été renommés. Le film traite avec des gens ordinaires et l'histoire nous dit qu'il peut être pris à travers les yeux du spectateur dans une certaine mesure, comme une autre représentation de l'impulsion qui a généré le film au moment où ils le tournage à la rivière sans propriétaires fonciers a été réalisée et a terminé le livre original. Les ligues paysannes ont été créées depuis les années 50 mi afin de sensibiliser et mobiliser les travailleurs ruraux dans la défense de la réforme agraire. Pendant le gouvernement de João Goulart (1961-64), le nombre de ces associations a augmenté, et avec eux, aussi multiplié les syndicats ruraux. Les paysans, organisés dans les ligues ou les syndicats acquis plus de pouvoir politique à la demande meilleures conditions de vie et de travail. démission de Quadros, le 25 août 1961, après seulement sept mois au pouvoir, a ouvert une grave crise politique, comme son suppléant, Joao Goulart, n'a pas été acceptée par l'UDN et les militaires, qui l'accusaient de favoriser les troubles sociaux et de la sympathie pour le communisme. Étant donné que ces industries ont été exploitation Jango contraire, il y avait d'autres qui préconisent le respect de la Constitution, comme le gouverneur de Rio Grande do Sul, Leonel Brizola. L'impasse a été résolue avec l'adoption du système de gouvernement parlementaire, approuvée par le Congrès. Avec ce schéma, Jango n'était que chef de l'Etat, et la puissance effective de la décision était entre les mains d'un Premier ministre choisi par les députés et sénateurs. Avant la crise économique, le régime parlementaire imposé par les conservateurs, a montré inefficace, avec une succession de plusieurs premiers ministres, bien que la crise a été atténuée. Ce scénario permettra de renforcer la restauration du présidentialisme, réalisé par un référendum sur 6 Janvier 1963. Reprise de la plénitude de ses pouvoirs, Jango a lancé des réformes de base pris en charge par des groupes nationalistes et de gauche .. Il s'agit notamment de la réforme agraire, la réforme bancaire, la réforme fiscale et la réforme électorale. Plusieurs rassemblements ont été organisés à l'appui de réformes, notamment un grand rassemblement tenu dans le centre du Brésil à Rio de Janeiro sur Mars 13. La mobilisation populaire des rassemblements peur des élites qui ont articulé avec les forces armées et soutenues par des secteurs plus conservateurs de l'Église, a porté un coup d'Etat du 31 Mars, 1964. Le lendemain, le contrôle de l'armée et le pays était plein, le 4 Goulart, l'auto-exil en Uruguay, sans imposer aucune résistance au coup d'Etat, craignant peut-être le début d'une guerre civile. Il a commencé comme une des plus sombres de l'histoire du Brésil, avec 21 années de dictature militaire qui a favorisé une répression violente des mouvements d'opposition, et a généré une plus grande concentration des revenus, ce qui aggrave la question sociale, de produire plus faim et la misère. Les "années de plomb" de la dictature a eu lieu après la AI5 (loi organique n ° 5) à la fin de l'e Silva Costa (1968), qui s'étend à travers le gouvernement des Médicis (1969-1974). Carlos Pereira da Cunha Olavo (par Fernanda Melo, Future City Center) née le 16 Mars 1923, dans Abaeté, Carlos Pereira da Cunha Olavo avait cette politique dans sa vie dès le berceau. Emballé par les histoires qu'il a entendu son grand-père, le sénateur de la République, et son père, un membre du Congrès, a été formé dans une famille marquée par une activité politique intense, son frère Simon Pereira da Cunha a été membre pendant plusieurs années. Quand un jeune âge demeurant à Juiz de Fora, abandonné de la dentisterie manque deux mois pour le compléter, de se plonger dans la campagne "Le pétrole est à nous", qui a abouti à la création de Petrobras. Entré à l'activisme politique et a commencé ses activités dans le journalisme professionnel à Belo Horizonte dans les années 1940. Carlos Olavo paru dans le Journal du Peuple, Belo Horizonte, s'est engagé à luttes sociales et politiques de gauche. C'est pourquoi il a été détaché pour développer une série de rapports spéciaux dans le Vale do Rio Doce où la culture de conflits en milieu rural en raison des expulsions de masse des squatters. Le Journal du Peuple dissous et Carlos Olavo décidé de passer à Governador Valadares, où elle a obtenu les rapports sur la région de Rio Doce, avec des répercussions importantes. C'était le milieu des années 1950, Carlos Olavo décidé de créer le journal satirique Le Saci, qui a pris la photo dans l'en-tête du gamin espiègle assis devant une machine à écrire. Parlez-en à tout le monde, se battent pas avec n'importe qui, a son slogan. Lentement, la lutte des terres, la mise à mort des colons, l'exploration des travailleurs urbains, la violence urbaine, les actions policières arbitraires et la corruption des hommes politiques a été transpire dans les pages du journal. O Saci ne correspondent plus aux intentions de la ligne éditoriale du journal. Un appel d'offres public a été promu à la population, et voilà un nouveau nom pour le papier: la lutte. Le journal était "insolente", aime à revendiquer son créateur. Publié non censurée ce qui se passait dans la ville et la région, l'impression des photos de qui a ordonné les crimes de grands propriétaires fonciers. Les menaces ont été nombreuses, mais les sauvegardes encore plus grande, avec beaucoup de publicité dans le commerce et une circulation d'expression, le journal est restée saine indépendance financière et politique. Lorsque l'édition hebdomadaire en kiosque, le matin du dimanche, a été contesté et s'est vite épuisé. Les tensions se sont, avec l'annonce des réformes très basique par le président Joao Goulart. Au début Mars 1964, les agriculteurs locaux ouvertement prêché contre la possibilité d'être effectuée le décret du surintendant de la réforme agraire (supra) et la mise en oeuvre du plan pilote de la réforme agraire au sein du ministère de ferme. Le président a perdu le soutien en raison de la décision d'exproprier des terres improductives sur les bords des routes, des chemins de fer fédéraux et des barrages en vue de l'objectif pour les travailleurs ruraux à réaliser la réforme agraire au Brésil La performance des combats a été interrompu exactement sur Mars 31, 1964, quand il avait son quartier général pratiquement détruite par un groupe paramilitaire dans les secteurs de service des propriétaires terriens locaux. Cet épisode a été possible parce que le coup d'Etat militaire de 1964 qui a renversé le président Joao Goulart, a déployé une dictature et s'est terminée avec les libertés syndicales. Le gouverneur de Minas Gerais, Magalhaes Pinto, ordonné à la police militaire pour assurer la protection et de retirer Carlos Olavo, qui a quitté avec le Chicão Governador Valadares, leader des ouvriers agricoles et les squatters. Carlos a été prise à Olavo Belo Horizonte, laissant sa femme et ses enfants dans Governador Valadares. Belo Horizonte, Brasilia a navigué sous la protection de son frère, le député Simão da Cunha. Puis départ en exil en Bolivie, où il a travaillé comme journaliste pour la campagne de Paz Estenssoro, qui a été élu en août 1964, cependant, renversé par coup d'Etat militaire en Novembre de cette année. Puis Carlos Olavo partit en exil en Uruguay, où il a terminé le livre dans le Land de la rivière sans propriétaire. À son retour au Brésil en 1979 (loi d'amnistie), a travaillé sur certains journaux dans la capitale et a été attachée de presse pour l'anthropologue Darcy Ribeiro, au cours de son bref passage comme secrétaire d'Etat à l'éducation de Minas Gerais, après avoir assumé le bureau de la journaliste Appuyez sur Mining Journal. Après de longues années séparé de sa famille, Carlos Olavo vit actuellement à Belo Horizonte, en compagnie de son épouse, Dona Zuca, et sa fille aînée, Tania Mara Pereira da Cunha, et toujours d'autres enfants et petits-enfants. Les nombreux épisodes du différend sur les terres du Vale do Rio Doce ont été immortalisé dans le roman Dans le Land de la rivière sans propriétaire, publié en 1988.

Crédits: Texte et de l'examen - Fernanda Mello - Montage - Salmen Haruf


Capa do Livro de Carlos Olavo que deu origem
ao documentário, e em breve virará ficção no cinema

sábado, 4 de setembro de 2010

MODA E CINEMA (Uma abordagem de estilo Aysso Filmes e Biosphera Cinema e vídeo)

MODA E CINEMA (Uma abordagem de estilo Aysso Filmes e Biosphera Cinema e vídeo)

Moda como conceito de estilo, esta presente em tudo, mas alguns insistem em não aplica-la como base em suas produções. Já algum tempo a EuropaCorp vem se utilizando dela em suas produções, não como temática, mas como complemento fundamental da narrativa e para compor cenários e situações. Aqui no Brasil, nós estamos nos preparando para esta realidade,e nossa primeira produção de Longa metragem "Sem Fôlego" já segue a risca esta cartilha.

Eurico Moraes, modelo/ator que irá interpretar o herói
desconcertado em "Sem Fôlego"

A idéia de que o objeto artístico filme deve tão somente agradar aos espectadores ganha cada vez mais espaço numa sociedade de mercado que transforma tudo a sua volta num produto fabricado para atender às expectativas dos consumidores. É melhor construir um filme palatável, segundo o paradigma norte-americano de sucesso de bilheteria, do que surpreender o público, muitas vezes educado a apenas gostar daquilo que lhe é reconfortante, familiar e, portanto, não desestabilizador. O produto filme/bonitinho, digestível, de fácil aceitação e recepção, passa a ser sinônimo de qualidade, enquanto a obra cinematográfica que incomoda, que provoca dor e, portanto, quebra a tranqüilidade daquele que assiste e o convida para reflexão, passa a ser um investimento de risco, cujo retorno é inviável. Então seria possivel uma caminho oposto, mas que chegue em conclusões similares? Sem deixar de pensar no público, opta pela análise das contradições presentes na realidade sem, no entanto, atenua-las para que o produto final seja mais vendável? Que não segue o modelo dominante e chega a deixar o cuidado formal em segundo plano em nome da idéia que tenta compartilhar? Que consiga equilibrar os dois pontos a favor de um cinema acessivel a todos, sem deixar de ser autoral? Esta busca constante faz de nós, e equipe, persiguidores implacavéis, de formas, seim, de formas e formatos narrativos, mas colocando ali dentro outro produto, afinal, não é porque a embalagem é bonita, que o conteudo esta impedido de ser de qualidade e criativo ao extremo. Esta busca detalhada passa por muitos moldes, entre eles um olhar atento ao coneito de moda. Com um figurino refinado, construindo em cima de bom gosto e sofsticação dignos dos personagens da trama. Embora se trate de um filme de ação que se passa no Brasil, você não verá nada de favelas ou a dura realidade nacional, aqui a trama se constroí tendo como pano de fundo o cenário da cidade de São Paulo no seu melhor. Grandes edifícios modernos e outros Clássicos (históricos), restaurantes e hoteis de luxo, panorâmicas aereas, e muito, muito suspense psicologico salpicado de cenas de ação. Grande parte da pesquisa de produção, busca uma identidade visual, de cenários e figurinos de filmes como The Transporter, The Professional (Leon),  Layer  Cake, em fim, um estética européia ao cénario nacional. Sabemos que neste filme fugimos um pouco (ou bastante) da estética da míséria, mas os objetivos são claros: fazer um filme para intreter, tanto classe A, como as restantes, que costumam assistir filmes de ação em casa, porque nem sempre tem dinheiro para ir ao cinema. Claro que a história e roteiro seguem uma linha de construção narrativa de envolvente e de qualidade, mas nada que empeça os publico "comum" de entender e se surpreender com o filme.


Thalita Freyre e Eurico Moraes


ESTRATÉGIA AYSSO Filmes e BIOSPHERA Cinema e Vídeo: Modelos ou atores?

É sempre uma discursão polémica esta, mas nossa equipe conta com atores profissionais, mas esta não é a prioridade, pois pelos padrões que seguimos, tramas como biotipo, estética e estilo também interferem na escolha do protagonista, Isto tudo intimamente ligado também com tom e timbre de voz. A estrategia é simples, buscar entre modelos (com perfil internacional, mas com o toque brasileiro especial) aqueles que poderão vir ser bons protagonistas. Esta linha funciona bem no mundo todo, as vezes com mais ou menos sucesso, mas sempre eficiente, é só olhar um pouco o cenário do cinema e ver nomes como Milla Jovovich, Kate Nauta e muitas outras engrosam a lista como Penelope Cruz, Rie Rasmussem. Outra estratégia nesta linha é buscar atores de propaganda, comerciais para TV e similares, junto a isso, os dubladores, na maioria rostos desconhecidos do grande público que irão compor nosso elenco. 

Na cena do video abaixo você pode ver um exemplo de uma modelo atuando, ou seja, neste tipo de produção, a dosagem certa de beleza, sensualidade e agressividade só podem ser proporcionadas por um individuo com experiencias extras, como passarela. O primeiro video é um ensaio de moda, uma especie de vídeo book produzido pelo setor Biosphera Exotic Model, nele já fica claro a atitude e postura diate da câmera, o que ajuda para modelos se adaptarem bem aos meios audiovisuais. O outro é uma refilmagem de TAXI realizado na França e com direção de  Gérard Pirès e produzido por Luc Besson, que também ajudou a produzir a refimagem na versão americana e tendo a modelo brasileirissima Gisele Bündchen. O video na sequencia é com a modelo é Kate Nauta em uma cena de "Transporter 2" produzido pela EuropaCorp.

Sequência video Arte divulgação Exotic Model


video promocional de divulgação do filme
 Taxi (versão Norte Americana)com Gisele Bündchen

Kate Nauta em cena de Transporter 2

A moda como vemos esta sempre associada a atitude, estilo, estravagância, ou seja, elementos fundamentais para o universo cinematográfico que estamos construíndo. A moda aqui não se trata de consumismo, ou mesmo prisões relacionadas a estética e conceitos pré-estabelecidos, pelo contrário, esta relacionada a atitudes de escolha. Neste caso vemos o figura feminina ser construídas na narrativa não como um "cabide" mas em uma alegoria mais sofisticada, ligada ás vezes a luxo, bom gosto, e uma certa independencia constragedora. Ai, claro entramos em um amplo debate que envolve uma série de questões relacionadas a sociedade e suas escolhas, o censura velada e machista, que muitas vezes as mulheres mesmo fazem parte. Jean Luc Godard, que um dia disse, "tudo o que é preciso num filme é uma arma e uma garota", e é uma verdade universal, e a seguimos sem constrangimento algum. Godard é um dos mais influentes cineastas do séc. XX, tendo introduzido muitas técnicas, que desde então, se tornaram parâmetros fílmicos: Jump Cuts, Filmagens com câmera na mão, ângulos pouco usuais e diálogos improvisados. Interrogado por um diretor amigo sobre se admitiria pelo menos que um filme devesse ter um princípio, um meio e um fim, Godard respondeu, "Sim, mas não necessariamente por essa ordem". A influência de Godard é perceptível em muitos outros cineastas, incluindo Robert Altman, Martin Scorsese, Wim Wenders e Quentin Tarantino. Todos o seguem por uma razão óbvia: a coisa toda funciona assim. Godard iniciou sua carreira com um cinema de vanguarda, com temas polêmicos que trataram dos dilemas e perplexidades do século 20. Criado na Suíça, seu pai era médico e sua mãe era filha de um banqueiro. Jean-Luc Godard estudou etnologia na Sorbonne, em Paris, naõ é atoa que entende tão bem os instintos humanos.

Atitude descomprometida marca forma no universo fashion,
 mesmo com a ausencia do vestuário, ou seja, no fim das
contas o que define estilo é a atitude.

Um exemplo de Moda em vídeo, nos estilos,
estética, e possicionamento. 

Temos plena consciência que vamos sofrer algumas críticas pela linha de nosso trabalho. Mas são escolhas conscientes, pensadas e repansadas estratégicamente. Muitas vezes o luxo e extravagancia presentes no filme "Sem Fôlego", podem não refletir a realidade da maioria dos brasileiros, mas como disse anteriormente, não se trata de um documentário, mas sim, uma obra de ficção, mais que isso, uma obra lúdica de intretenimento, com muitas qualidades, a tal nivel de tornar a produção comercial no exterior. Agora é bom deixar uma coisa clara, pois existe uma confusão quando se pensa em luxo (cenários, figurinos etc) em nossa produção. Para Mademoiselle Chanel ”o luxo não é o contrário da pobreza, mas, sim, da vulgaridade”. E vamos além: De acordo com o psicanalista Jorge Forbes, luxo pode ser definido como algo além da necessidade que não é por isso menos fundamental. É bom resaltar que esta descrição se encaixa como uma luva no cinema universal, afinal; seria o cinema um luxo necessário?! Segundo ele, o que se percebe atualmente é a atração pelo luxo dos sentidos, do prazer e da sensibilidade sentido na intimidade por cada indivíduo e não o luxo exterior, da exibição e da opulência que visa simplesmente demonstrar status. Mas tem uma palavra que predomina quando esse é o assunto: exclusividade.


o filme Taxi também foi co-produzido por Luc Besson


Mode et du cinéma (A-Style approche Aysso Biosphera Films et Film et vidéo)
Mode comme un concept de style, elle est présente dans tout, mais certains insistent elle ne s'applique pas en tant que base de leurs productions. Déjà quelques temps EuropaCorp a sa utilisés dans leurs productions, et non comme objet mais comme complément essentiel du récit et à écrire des scénarios et des situations. Ici, au Brésil, nous nous préparons à cette réalité, et notre première production de long métrage "Breathless" est la lettre suivante de cette amorce.Le Transporteur, Le Professionnel (Léon), Layer Cake, à la fin, une esthétique européenne sur la scène nationale. Nous savons que ce film s'est enfui un peu (ou pas suffisamment) de l'esthétique de la pauvreté, mais les objectifs sont clairs: faire un intreter film, une classe à la fois, comme les autres, qui ont tendance à regarder des films d'action à la maison, pourquoi ne pas toujours avoir de l'argent d'aller au cinéma. Évidemment, l'histoire et le scénario de suivre une ligne de construction narrative et la qualité de l'environnement, mais rien pour bloquer le public «commune» à comprendre et à être surpris par le film. L'idée que le film objet artistique est si juste s'il vous plaît le public devient de plus d'espace dans une société de marché qui transforme tout autour d'un produit fabriqué pour répondre aux attentes des consommateurs. Il est préférable de construire un film agréable au goût, selon le paradigme du succès du box-office américain, que de surprendre le public, souvent instruits, tout comme ce qu'il est réconfortant, familier et donc ne perturbent pas. L'acceptation par le film produit / mignon, digeste, facile et à la réception, devient synonyme de qualité, tandis que les travaux du film qui vous gêne, ce qui provoque des douleurs et des pauses donc le calme qui assiste et appelle à la réflexion, devient un investissement à risque, dont le retour n'est pas possible. Alors ce serait un moyen possible en face, mais il arrive à des conclusions similaires? Alors que penser de l'opte public pour l'analyse des contradictions de la réalité, sans, toutefois, les réduit au produit final est plus commercialisable? Cela ne veut pas suivre le modèle dominant et vient de quitter la prise en charge formelle dans l'arrière-plan au nom de l'idée que les tentatives de partager? Cela peut concilier les deux points en faveur d'un cinéma accessible à tous, sans cesser d'être du droit d'auteur? Cette recherche constante est pour nous, et persiguidores équipe impitoyable, les formes, Seim des formes narratives et les formats, mais la mise en existe un autre produit, après tout, n'est pas parce que l'emballage est beau, que le contenu est empêché d'être de qualité et créative à l'extrême. Cet exercice passe par beaucoup de moules, y compris un examen plus attentif à la mode coneito.


Algumas atrizes/modelos da história do cinema
  

STRATÉGIE Films AYSSO: modèles ou acteurs?
C'est toujours une discussion de cette controverse, mais notre équipe a des acteurs professionnels, mais ce n'est pas la priorité, parce que par les normes que nous suivons, que les parcelles biotype, l'esthétique et le style aussi influencer le choix du protagoniste, Cette intimement lié à ton et le timbre de la voix. La stratégie est simple, choisir entre les modèles (avec un profil international, mais avec une touche du Brésil en particulier) ceux qui peuvent être de bons joueurs. Cette ligne fonctionne bien partout dans le monde, parfois avec succès plus ou moins, mais toujours efficace, il suffit de regarder une petite scène du film et de voir des noms comme Milla Jovovich, Kate Nauta et beaucoup d'autres Engrosa la liste comme Penelope Cruz, Rie Rasmussem . Une autre stratégie consiste à récupérer des joueurs dans ce genre de publicité, spots TV, etc, avec elle, la voix des acteurs, principalement visages inconnus du grand public qui fera de notre liste. Dans la vidéo de scène ci-dessous vous pouvez voir un exemple de modèle de travail , c'est à dire ce type de production, le dosage de beauté, de sensualité et de l'agression ne peut être fournie par un expériences individuelles avec des suppléments tels que défilés de mode. La première vidéo est un remake de TAXI réalisée en France et réalisé par Gérard Pirès et produit par Luc Besson, qui a également permis de produire la refimagem dans la version américaine et ayant le même modèle brésilien Gisele Bundchen. La vidéo est dans l'ordre avec le modèle Kate Nauta ya une scène dans "Le Transporteur 2" est produit par EuropaCorp. La tendance que nous voyons est toujours associé à l'attitude, le style, l'extravagance, ou des éléments clés de l'univers film nous construisons. Le mode ici n'est pas de la consommation, ou même les arrestations et l'esthétique des concepts pré-établis, cependant, est liée à des attitudes de choix. Dans ce cas, nous voyons la figure féminine qui sera construit dans le récit non pas comme un «support», mais dans une allégorie plus sophistiquées, parfois liées au luxe, bon goût et une certaine indépendance maladroit. Oh, bien sûr, nous lancer dans un débat impliquant un large éventail de questions relatives à la société et de leurs choix, la censure voilée et sexistes, qui sont souvent les femmes en font même partie. Jean Luc Godard, qui a dit, "tout ce dont vous avez besoin dans un film est une arme et une fille, et il est une vérité universelle, et suivre sans aucune gêne. Godard est l'un des cinéastes les plus influents du siècle. XX, et a introduit de nombreuses techniques, qui sont depuis devenus des paramètres filmique: ellipses, le tournage avec une caméra à la main, des angles inhabituels et dialogue improvisé.



          Brigitte Bardot, outro caso de talento e beleza a favor do cinema


Interrogé par un ami réalisateur de savoir si au moins admettre qu'un film doit avoir un début, un milieu et une fin, Godard a répondu: «Oui, mais pas nécessairement dans cet ordre." l'influence de Godard est perceptible dans de nombreux autres cinéastes, dont Robert Altman, Martin Scorsese, Wim Wenders et Quentin Tarantino. Tous les articles suivants pour une raison évidente: le tout fonctionne bien. Godard a commencé sa carrière avec un cinéma d'avant-garde, avec des thèmes controversés qui traitaient les dilemmes et les perplexités du 20e siècle. Créée en Suisse, son père était médecin et sa mère était la fille d'un banquier. Jean-Luc Godard a étudié l'ethnologie à la Sorbonne à Paris, n'est pas stupide si bien compris que les instincts de l'homme. Nous sommes pleinement conscients que nous allons subir des critiques pour notre ligne de travail. Mais ils sont des choix conscients, réfléchis et stratégique repansadas. Souvent, le luxe et l'extravagance dans le film "Breathless", peuvent ne pas refléter la réalité de la plupart des Brésiliens, mais comme je l'ai déjà dit, ce n'est pas un documentaire, mais une œuvre de fiction, plus que cela, un travail intretenimento de ludique, avec beaucoup de qualités, un tel niveau pour faire la production commerciale à l'étranger. Maintenant, il est bon de préciser une chose, parce qu'il ya confusion lorsque vous pensez de luxe (décors, costumes, etc) dans notre production. Pour Mademoiselle Chanel "luxe n'est pas le contraire de la pauvreté, mais au lieu de la vulgarité." Et nous allons au-delà: Selon le psychanalyste George Forbes, le luxe peut être défini comme quelque chose au-delà du besoin qui n'est pas moins fondamental. Bonne resaltar que cette description va comme un gant dans le cinéma universel, après tout, le film serait un luxe?! Il a dit ce qui est perçu aujourd'hui est l'attrait pour le luxe des sens, le plaisir et l'intimité dans le sens de la sensibilité de chaque individu et non pas de la piscine de luxe, l'affichage et l'opulence qui vise simplement à démontrer l'état. Mais il ya un mot qui prévaut alors que ce n'est le sujet: l'exclusivité.

O MELHOR CINEMA OU CINEMA ALGUM (1 de 3)

CINEMÃO (INTER)NACIONAL - A hora é Agora

Já a algum tempo estamos nesta linha de pré-produção das possibilidades de um cinema independente do financiamento do Estado, ou melhor, um cinema não dependente, ou seja, um cinema sustentavel comercialmente. A jormada é longa, e entramos nela a cerca de 3 anos atrás, pesquisando e produzindo, tanto dentro como fora do Brasil. Mesmo realizando projetos com recursos de Leis de Incetivo a Cultura, sempre nos norteamos por algo mais profissional, não só em termos técnicos mas também de distribuição.

 Macabéia projeto em pré-produção orçado em R$ 350.000 não deve nada a
 produções de mais de três milhões de reais.


Nosso Núcleo de Projetos, esta desenvolvendo propostas, que mesmo se utilizando de Leis de Incentivo para financiar parte da produção, o objetivo é a internacionalização e distribuição fora e dentro do país. A idéia é garantir que o nosso cinema seja tratado como indústria brasileira e não como produto cultural que precisa ser subsidiado. Nesta busca descobrimos um cinema brasileiro (atual) despreparado, e embora consiga produzir seus filmes não consegue ainda, que estes, cheguem ao grande publico, ou se chegam não agradam nem um pouco a população em geral. "Mas tudo bem, é dinheiro público mesmo" devem pensar alguns produtores. Para nós é chegada a hora de rever estes conceitos. Por isto estamos iniciando uma linha, que vá de encontro a produções internacionais, e mesmo produzidos no Brasil, estes filmes podem ser comercializados no exterior. As possibilidades se tornaram infinitas, limitadas somente a imaginação, já que o equipamento digital é agora mais fácil de ser trabalhado. O acesso democrático possibilita as produções, que agora tem como limite somente o talento da equipe e direção. Inicialmente nosso enfoque privelegiou o caráter mercadoria do filme, e esta ligado a idéia de que, nas sociedades contemporâneas em que predomina o consumo, há a necessidade de que os bens culturais sejam mais do que signos. Como todo filme é, simultaneamente, produto e signo, a saída foi construír um produto brasileiro para exportação que carregue um signo simultaneamente nacional e internacional, ou internacional popular. Desta forma o discurso de identidade nacional encontra-se com a ideia de produto comercial para a exportação, transformando a identidade nacional, um pouco mais sintética, uma identidade brasileira mais atenta a valores universais, facilmente reconheciveis e identificáveis em qualquer mercado de bens simbólicos do mundo globalizado. Ao nosso ver; se houve um previlégio da noção de mercadoria, isso se deve á predominancia do consumo nas sociedades contemporâneas, agregando assim, identidade nacional e cinema para exportação. Mais que a idéia de exportação, a idéia é também fazer produções que agradem e agreguem valor ao grande público, afinal o dinheiro é do povo, não de meia dúzia de (pseudo)intelectuais.


Presidente Lula falando sobre processo Lei Incentivo e público final.


Depender somente de Leis de Incentivo, também é limitador criativo, nunca teriamos o cinema marginal (anos 60/70) se este fose financiado por Governo e Empresas Estatais. A censura e auto-censura existem hoje como limitadores de criatividade e produções ousadas, não em termos de arotismo como nas Chanchadas, mas em tematicas mesmo, como a probreza que só pode ser mostrada de determinada forma, ou abordagens que vão de reforma agrária a outras tematicas como violência e Estado.  O cinema nacional, como esta organizado, é um negócio em que, com exceção do contribuinte (povo), ninguém perde. O investidor pode abater tudo do imposto de renda. Quem apresenta o projeto, seja ele cineasta, seja ele produtor, gasta o dinheiro como quiser e pode embolsar até cerca de 20% de autorremuneração, cobrados como comissão administrativa. Se o filme der lucro, ele (produtor) e a empresa que investiu ainda embolsam. Se não der, paciência (*F...),de uma forma ou de outra eles saem no Lucro mesmo. Deixando claro que não somos contra realizar trabalhos com recursos públicos, nós mesmos atuamos nesta área, o que pregamos é uma melhora logistica de gestão para aproveitamento deste recurso, e que ele realmente retorne ao seu objetivo que é realizar cinema nacional para todos.


Beto Brant falando sobre limitadores impostos pelo
processo da Lei de Incentivo e censura e auto-censura.

Neville fala sobre cinema mauricinho em leis de incentivo


Nossa proposta é bem ampla, e vamos aos poucos tentar passar as idéias por aqui, um dos gargalos destas nossas produções estão relacionadas a dinâmica de funcionamento das novas mídias, que estão ainda em construção num cenário ainda em movimento. Trata-se de um campo ainda em regulamentação, que envolve agentes de diferentes áreas como telefonia, radiodifusão, produção e distribuição; acarretando finalmente, em profundas transformações no elo final desse processo: o público. Assim, se a televisão aberta esta limitada ao tempo, representando apenas a ponta do iceberg, a internet tem um espaço gigantesco. Ela é o Iceberg.  É um novo mundo que cresce a cada segundo, sem limites, e nós da AYSSO Filmes e BIOSPHERA Cinema e Vídeo estamos atentos a ele.

CONTINUA...


OU TOUT CINEMA (Mars 1)

Commercial Cinema (Inter) National - Le temps est maintenant quelque temps que nous avons dans cette ligne de production pré possibilités d'un financement du cinéma indépendant de l'État, ou plutôt, pas un cinéma à charge, c'est à dire un film commercialement viables. Le Jorma et long terme, et il a obtenu il ya trois ans, la recherche et la production, tant à l'intérieur et en dehors du Brésil. Même faire des projets avec les lois de la non-fiabilité de la culture, toujours guidé par quelque chose de plus professionnel, de la distribution non seulement techniquement mais aussi.

Nos projets de base, est l'élaboration de propositions, même si l'aide des lois d'incitation à financer une partie de la production, l'objectif est d'internationaliser et de la distribution à l'extérieur et l'intérieur du pays. L'idée est de faire en sorte que notre cinéma est considéré comme l'industrie brésilienne et non comme un produit culturel qui doit être subventionné. Dans cette recherche nous avons trouvé un cinéma brésilien (courants) au dépourvu, et bien qu'il ne peut pas produire ses films encore, ils viennent pour le grand public, s'il vous plaît pas ou s'il n'est pas un peu à la population générale. "Mais c'est normal, c'est l'argent public" devrait crois que certains producteurs. Pour nous, il est temps de revoir ces concepts. Nous sommes donc à partir d'une ligne qui va à l'encontre des productions internationales, et même produit au Brésil, ces films peuvent être commercialisés à l'étranger. Les possibilités infinies est devenu, limitée seulement l'imagination que l'équipement numérique est désormais plus facile d'être travaillé. La démocratisation de l'accès permet la production, qui est maintenant limité seulement le talent de l'équipe et la direction. Initialement, notre marchandise caractère accent privelegiou du film, et elle est liée à l'idée que, dans les sociétés contemporaines, principalement dans le consommateur, il ya la nécessité pour les biens culturels sont plus que des signes. Comme chaque film est à la fois le produit et signe, la production a été la construction d'une exportation de produits brésiliens à porter un signe que les deux nationales et internationales ou internationalement populaire. Ainsi, le discours de l'identité nationale, c'est l'idée d'un produit commercial pour l'exportation, ce qui rend l'identité nationale, un peu plus succincte, une identité brésilienne proche des valeurs universelles, facilement reconnaissable et identifiable dans un marché des biens symboliques monde globalisé. À notre avis, s'il y avait un privilège de la notion de produits de base, il faut une prédominance de la consommation dans les sociétés contemporaines, ajoutant ainsi, l'identité nationale et du cinéma pour l'exportation. Plus que l'idée d'exporter l'idée est aussi de productions qui sont agréables et ajouter de la valeur pour le grand public, après tout l'argent est le peuple, pas une demi-douzaine (pseudo) intellectuels.

Ne dépendent que de lois d'incitation, il est également de limiter les creative'd jamais le cinéma marginal (années 60/70) si cette FOSE financé par le gouvernement et entreprises d'État. La censure et l'autocensure existe aujourd'hui comme limitant la créativité et l'audace des productions, et non pas en termes de arotismo comme dans les films populaires, mais à la même thématique, tels que la pauvreté ne peut être démontré d'une certaine façon, ou des approches allant de la réforme agraire au d'autres thèmes comme la violence et l'État. Le cinéma national, il a organisé est une entreprise qui, à l'exception du contribuable (le peuple), personne ne perd. L'investisseur peut tirer sur tout ce de l'impôt sur le revenu. Qui présente le projet, si un cinéaste, que ce soit producteur, dépense l'argent que vous voulez et pouvez empocher jusqu'à autorremuneração environ 20%, présenté comme le comité administratif. Si le film lui donne lucratif (producteur) et la société a investi poche. Si ce n'est pas, de la patience (* F. ..), d'une façon ou d'une autre qu'ils laissent dans le même revenu. En précisant que nous ne sommes pas contre le travail effectué avec des fonds publics, nous exerçons nos activités dans ce domaine nous-mêmes, ce que nous prêchons est une meilleure logistique pour l'exploitation de cette ressource, et qu'il a vraiment revenir à son objectif est de réaliser le cinéma national pour tout le monde.

Notre proposition est très large, et nous allons essayer de mettre progressivement les idées ici, un de nos productions de ces goulets d'étranglement liés à la dynamique des nouveaux médias, qui sont encore en cours de construction dans une mise en mouvement pour le moment. Il est encore un champ de la réglementation, ce qui implique le personnel dans différents domaines tels que la téléphonie, la radiodiffusion, la production et la distribution, entraînant à terme de profonds changements dans sa fin de ce processus: le public. Donc, si la télévision est limitée au temps et ne représentent que la pointe de l'iceberg, l'internet est un vaste espace. Elle est l'Iceberg. C'est un nouveau monde qui est de plus en plus à chaque seconde, sans limites, et nous, à AYSSO Biosphera Films et Film et vidéo, nous sommes conscients de cela. .... SUITE