sábado, 29 de janeiro de 2011

NAS TERRAS DO RIO SEM DONO Terá música original com vários compositores.

Trilha sonora experimental faz parte da recente produção da 
AYSSO Filmes BIOSPHERA Cinema e Vídeo e Núcleo CIDADE FUTURO.

Na  trilha sonora de Nas Terras do Rio Sem Dono trabalhamos com alguns contrapontos que fortificam a narrativa ao mesmo temo que nos guia para um filme com uma atmosfera bem particular. Para construir este universo sonoro trabalhamos com o compositor Rodrigo Bragança, que atua com trilhas para campanhas comerciais como Coca-cola, Bradesco entre outros. Apesar deste viés de publicidade, Rodrigo é mineiro e mantém em suas composições características autorais únicas, unindo o violão clássico e sons de percussão. Foi ele o executor e criador da trilha sonora da série documental “Pele Verde” sobre a Amazônia e seus habitantes do diretor Jorge Bodanzky (Iracema, Uma Transa-amazônica), e documentários para National Geografic. Ele no nosso documentário, ficou encarregado da trilha sonora incidental, o som de fundo, seguindo uma linha narrativa sutil, quase subliminar.Robrigo Bragança, também conhecido como Kiko nos círculos artísticos, irá desenvolver uma trilha sonora hora incidental, hora original. Toda base musical do filme circulo em volta do tema musical folclórico; "Peixinhos do Mar" (Domínio Público), e se utiliza em sua base instrumentos alternativos e rústicos, como percussão variada, berimbau, e outros sons experimentai.  Que além de compor as cenas, criam uma ponte de comunicação com os outros músicos que participam da trilha, como grupo Uakti; através do músico Paulo Santos.   

Rodrigo Bragança, apesar de ainda jovem, já tem um longo caminho musical, 
gravando com nomes como Hermeto Pascoal entre outros nomes da música brasileira.


UAKTI; OS SONS DA TERRA E DO POVO.

As outras músicas da trilha são faixas compostas basicamente por compositores mineiros, uma das vertentes é o som do grupo Uakti. A idéia de fazer a trilha com o Uakti foi justamente trabalhar com timbres desconhecidos, com o intuito de colocar o espectador num universo sonoro tão novo quanto o universo rural dos anos 60. Orquestra, quartetos de cordas, pianos ou violões, por serem muito usados no cinema, nos falam de emoções de um mundo mais conhecido, e neste filme a música deveria levar o espectador para outro lugar.  As sonoridades que marcam as músicas do Uakti provêm de instrumentos artesanais, que contam com boa dose de criatividade: o Pan e a Marimba de Vidro. O primeiro é aquela série de canos de PVC afinados, percutidos com uma borracha ou com sandálias Havaianas, que foi popularizado no mundo pelos Blue Men; já o outro pode ser tocado com uma baqueta ou então com um arco de violino. Desde o inicio do desenvolvimento do projeto, sempre pensei na criação de uma trilha mais minimalista, sem temas grandiloqüentes, ai encontramos no Uakti esta possibilidade. Após ouvir e escolher várias faixas para cada cena,  ouvíamos tentando imaginar para qual cena do filme funcionaria. Sempre estando interessado em criar um universo sonoro particular para o filme. Independentemente de onde colocássemos cada música, a sonoridade que estas escolhas  criaram para o filme estaria garantida. Para chegarmos ao ponto de identidade musical, optamos por algumas faixas para utilizarmos como trilha sonora, uma delas Forro de Lara (Paulo Santos Uakti) é o tema de abertura, e da cena inicial de perseguição. Ele tem um peso interessante para a narrativa e lembra um pouco a musica “O Tiro” de Antonio Pinto (abril despedaçado – Walter Sales), só que de uma forma ainda mais completa, utilizando mais instrumentos, o que colabora para os gráficos da abertura do nosso filme. 
Paulo Santos durante performace com um dos instrumentos
 alternativos do Grupo Uakti.

Outras faixas utilizadas no filme são "Triolobita Solo 2", "Alnimak", "Ponto de Mutação" e "Xenitemeno Mu Puli" todas assinadas por Paulo Santos (Uakti). Estas trilhas marcam pontos específicos do filme, dando o clima tensão necessário a algumas cena, em outros momentos já pontua e delicada e afetiva relação do homem com a sua terra e valores como ética, justiça e familia. O Marco Antonio (líder do grupo Uakti) aprendeu marcenaria ainda criança. Há trinta anos, quando criou o grupo, dividia seu tempo entre ensaios, turnês e sua oficina, onde inventava os próprios instrumentos, trabalho inspirado pelo suíço Anton Walter Smetak – também violoncelista, também inventor de instrumentos. Smetak passou grande parte da sua vida na Bahia, onde desenvolveu um trabalho extremamente experimental.
Outro momento de Paulo Santos, novos e velhos sons se unem na sua musicalidade.

Sons e ritmos únicos retirados de intrumentos diferenciais, e 
construídos pelo próprio Uakti.

A PRESENÇA MARCANTE DE MILTON NASCIMENTO TAMBÉM FAZ PARTE DO UNIVERSO SONORO DO FILME

A segunda fase do filme conta com uma trilha sonora com inspiração latino-brasileira, isso através das musicas de Milton Nascimento, sendo elas; “O Homem da Sucursal”, “Caldeira” (instrumental), esta última representando bem o espírito latino ligado a terra dos anos 60 e 70.  Já a música “Minas Gerais” pontua bem o fim das entrevistas, e do documentário, permeando de emoção todos os momentos de lembranças vividas no processo da realização do vídeo, e claro a sensação de alma lavada, ao rever fatos e injustiças do passado, com um olhar contemporâneo e didático. Já o tema central de todo filme é mesmo a música “Peixinhos do Mar”, que é tema dos créditos finais, onde Milton Nascimento interpreta uma versão com o grupo Uakti, gravado para seu álbum “Sentinela” Estas composições estão em negociação do o artista que desde semrpe faz parte de muitos de nossos projetos cinematográficos.
Milton Nascimento fará trechos cantados que relembram seu trabalho
 instrumental , voz sem letras, do album "O Milagre dos Peixes"

Estas músicas constroem o ambiente ideal para a narrativa, pois é preciso construir um universo sonoro que cubra tanto as partes documentais, com Narração em OFF (imagens históricas como fotos e videos)   como também as entrevistas e seus personagens centrais; os entrevistados. Alem destes aspecto claro que temos as cenas com os atores, que representam acontecimentos históricos de tensão e por vezes aventura. Ai vemos que na montagem muitas cenas precisam de uma música que as fizesse crescer em tensão, ou que fossem mudando de clima pouco a pouco. Mas como a maioria das músicas são mais minimalistas,  percebemos que às vezes o esforço dos atores ou da montagem para colocar ou tirar energia de uma cena pode estar sendo atenuados pela música.  Ai o segredo é mesmo adicionar elementos extras como por exemplo as músicas mais calientes do espírito latino muitas vezes representados por faixas como “Caldera” de Milton Nascimento. No geral como disse antes a coisa toda tendeu a ser construída em cima de sons minimalistas.

Vamos simplificando as escolhas das faixas prontas, ou mesmo das que serão compostas, deixando as músicas por mais tempo, evitando algumas misturas, tirando efeitos que pontuam demais a ação. Trilha didática é ruim mesmo, aprendemos na prática. Ai, no fim fizemos uma espécie de limpeza geral e sentimos que o filme ganhou com isso. Tudo ficou mais simples e ao mesmo tempo mais complexo – se é que essa contradição possa ser conciliada.

A trilha tema de Nas Terras do Rio Sem Dono, por Paulo Santos.
A música carrega a riqueza de emoção e tensão que o filme necessita.


Um pouco da base da trilha sonora, aqui pequenos trechos de algumas das músicas.
O som instrumental do uakti como base para o discurso de jango em 1964, neste video
tem também musica tema "Peixinhos do mar", "homem da sucursal" e outros. 



A música tema Caxangá, ou Homem da Sucursal, na voz de Elis Regina, 
a letra diz tudo sobre o que é o nosso filme, os sentimentos e emoções
contidos em cada minutos de filme.



AU PAYS DU PROPRIÉTAIRE DE LA RIVIÈRE SANS aura de la musique originale par différents compositeurs.  - fait partie de la expérimentales récentes la production AYSSO biosphères Films et Film et Video Center Ville du futur. 

Dans la bande originale de Dans la rivière sans propriétaire foncier travailler avec des contrepoints que fortifier le récit où nous craignons  Guide pour un film avec une bonne ambiance particulier. Pour construire cet univers sonore travaillé avec le compositeur Rodrigo Bragança qui travaille avec des pistes pour les campagnes commerciales comme Coca Cola, Bradesco, entre autres. En dépit de ce biais dans la publicité, Rodrigo est un mineur et  garde ses caractéristiques compositions auteur unique, combinant la guitare classique et de sons percussion. Il est le créateur et l'exécuteur  BO de la série documentaire "Skin Green sur l'Amazone et son directeur habitants Bodansky Jorge (Iracema Uma Transa-Amazon)  et de documentaires pour National Geographic. Il en  notre documentaire, a été accusé de voie son accessoire, le bruit de fond, suite à une  scénario subtil, presque subliminar.Robrigo Bragance, alias Kiko dans les milieux artistiques, sera aménager un sentier heures bruit accessoires, l'heure d'origine. Toutes base cercle film musical sur le thème musique folklorique, "Peixinhos mer" (Domain Publique), et est utilisé dans ses instruments de base Alternative et rustique, comme percussions variées, berimbau, le goût et les autres sons. C'est d'ailleurspour composer les scènes, ils créent un pont communication avec les autres musiciens impliqués piste, en tant que groupe Uakti; par le musicien  Santos Paulo.

Uakti; SONS DE LA TERRE ET LE PEUPLE.
Les autres titres sont des chansons de la bande originale composée principalement par des compositeurs de Minas Gerais, l'un des volets est le son du groupe Uakti.L'idée de faire de la piste avec le Uakti était simplement de travailler avec des bruits inhabituels afin de mettre le spectateur dans un univers de sons dès l'âge de l'univers rural de 60 ans. quatuors à cordes Orchestre, pianos et guitares, parce qu'ils sont largement utilisés dans le cinéma, dites-nous les émotions d'un plus connu, et ce film la musique doit prendre le spectateur à un autre endroit. Les sons qui marquent les chansons proviennent d'instruments faits à la main Uakti, qui ont bonne dose de créativité: verre Marimba et Pan. La première est que les séries de tuyaux en PVC à l'écoute, frappé d'une sandales en caoutchouc ou à Hawaï, qui a été popularisé dans le monde entier par les hommes bleus, car l'autre peut être joué avec un bâton ou avec un archet de violon. Depuis le début du développement du projet, toujours l'idée de créer une piste plus minimaliste sans avoir l'air thèmes, j'ai trouvé le Uakti cette possibilité.Après avoir écouté plusieurs pistes et de choisir pour chaque scène, nous avons entendu à essayer d'imaginer ce que la scène de l'oeuvre cinématographique. Toujours est intéressé à créer un monde particulier sonore pour le film. Peu importe où nous mettons chaque chanson, le son que ces choix créé pour le film serait garanti. Pour en arriver au point de l'identité musicale, nous avons choisi quelques pistes pour une utilisation comme une bande-son, un paquebot Lara (Uakti Paulo Santos) est le thème d'ouverture, et la scène d'ouverture de la persécution. Il a un poids intéressant de la narration et ressemble un peu à la chanson "The Shot" par Antonio Pinto (avril brisé - Ventes Walter), que dans un encore plus complet, à l'aide de plusieurs instruments, ce qui contribue à l'ouverture des graphiques de notre film.




D'autrespistes sont utilisées dans le film "Solo Triolobita 2", "Alnimak», «TurningPoint»et «Mu Puli Xenitemeno" tous signés par Paulo Santos (Uakti). Ces pistesmarquer des points spécifiques du film, donnant la tension climat nécessaire à une scène, d'autres fois comme un score délicate et émotionnels et relationnels de l'homme avec leurs terres et des valeurs comme l'éthique, la justice et de la famille. MarcoAntonio (Leader du groupe Uakti) a appris la menuiserie comme un enfant. Il ya trente ans, quand il a créé le groupe, partageant son temps entre les répétitions, les tournées et son atelier où il a inventé ses propres instruments, œuvre inspirée par le SuisseWalter Smetak Anton - également un violoncelliste, un inventeur d'instruments. Smetakpassé une grande partie de sa vie à Bahia, où il a développé un travail trèsexpérimental.FRAPPE LA PRESENCE DE MILTON NASCIMENTO fait également partie de LE SON FILM UNIVERSLa deuxième phase du film met en scène une bande son inspirée latino-brésilienne,que, grâce à la musique de Milton Nascimento, ils sont, "L'homme dans la branche","Caldeira" (instrumental), ce dernier représentant l'esprit latin bien relié à terre de 60 et 70 ans. Depuis la chanson "Minas Gerais» et ponctue la fin des interviews et des documentaires, de l'émotion imprègne chaque instant de vifs souvenirs dans le processus de réalisation d'une vidéo, et bien sûr le sentiment de l'âme lavée, enexaminant les faits et les injustices du passé, avec un regard contemporain etdidactique. Puisque le thème central de tout le film est cette chanson "Peixinhos mer»,qui fait l'objet du générique de fin,  Milton interprète une version avec le groupe Uakti,a enregistré pour son album "Sentinel" Ces compositions sont à la négociation del'artiste semrpe que, depuis le cadre de plusieurs de nos projets de films.
Na foto acima, Milton e Luana (bastidores), mais a cima grupo Uakti com Paulo, 
Décio e André, e a primeira  foto Rodrigo Bragança (Kiko). 


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